quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

CRIANÇAS E TV



Assistir televisão é um dos passatempos mais importantes na vida de crianças e adolescentes.


Praticamente em todos os lares, seja qual for o nível social, o televisor está presente substituindo muitas vezes a presença materna, a babá eletrônica acessível à todos.


Segundo várias pesquisas, ao terminar o Ensino Médio, os adolescentes passaram mais tempo frente à televisão que em sala de aula.


Não há discordâncias quanto ao fato de que a televisão pode entreter, informar e acompanhar as crianças, pode também exercer influências indesejáveis.


O tempo passado frente à televisão é subtraído de muitas atividades importantes, tais como a leitura, os trabalhos da escola, os jogos, a interação com a família e o desenvolvimento social.


Na relação televisor - crianças também existe aprendizagem. Mas a pergunta que se coloca é que tipo de aprendizagem? Na maioria das vezes pode-se aprender coisas que são inapropriadas ou incorretas, pois, principalmente entre as crianças, ocorre a não diferenciação entre a fantasia apresentada na televisão e a realidade.


Os problemas não são apenas detectados somente nos programas vistos, pois, encontram-se sob a influência de centenas de anúncios comerciais, muitos dos quais induzem a hábitos de alimentação nada saudáveis, estimulam o consumismo, difundem estilos de vida que associam a posse de bens supérfluos como fatores de sucesso, alegria e bem estar.


As crianças que permanecem mais tempo assistindo televisão correm um risco muito maior de:


• fazer menos exercícios;


• ler muito menos;


• aumentar de peso;


• apresentar pior desempenho escolar.


A violência, a sexualidade, os esteriótipos de raça e gênero e o abuso de drogas e álcool são temas comuns nos programas televisivos. Crianças e jovens impressionáveis podem assumir que aquilo que se vê na televisão é normal, seguro e aceitável. Por conseqüência a televisão expõe as crianças a tipos de comportamentos e atitudes que podem ser difíceis de serem compreendidos, analisados, elaborados e filtrados.


Os pais podem ajudar seus filhos a terem experiências mais positivas com a televisão, pois podem:


• assistir aos programas com os filhos, aproveitando ocasiões propícias para discutir o conteúdo do que é visto, bem como daquilo que é veiculado em comerciais;


• escolher os programas adequados para o nível de desenvolvimento da criança;


• limitar o tempo que é passado frente à televisão;


• desligar a televisão quando os programas parecerem inadequados a seus filhos;


• estabelecer que o horário de estudo é para ser dedicado a aprendizagem, não permitindo a realização de tarefas escolares com a televisão ligada;


• a hora das refeições deve ser um momento de conversa entre os familiares, que muitas vezes tem pouquíssimas ocasiões para se encontrarem e para comer enquanto se assiste televisão.


Com uma orientação apropriada seus filhos podem aprender a usar a televisão de uma maneira saudável e positiva:


• estimular discussões com eles quando estão assistindo juntos a um programa;


• evidenciar comportamentos positivos como a cooperação, a amizade e o interesse pelos outros;


• fazer conexões com a histórias, livros, lugares de interesses e eventos pessoais;


• conversar com eles sobre seus valores pessoais e familiares e como se relacionam com o que está sendo visto no programa, comparando o que estão vendo com eventos reais;


• deixe-os saber as verdadeiras conseqüências da violência;


• discutir sobre o papel da publicidade e sua influência no que se compra.


Escola e família devem trabalhar juntas também nesse contexto. Não cabe somente à escola trabalhar os efeitos negativos do excesso de exposição das crianças frente à televisão.
Fonte: Site Clik Família

Um comentário:

  1. Em tudo que lemos, ainda podemos incluir aqueles pais que para se ver livre dos filhos ou para que eles não fiquem na rua, acham melhor que eles fiquem na televisão o tempo todo. Precisamos ter tempo de qualidade com nossos filhos e sair da extremidade, trazendo equilíbrio para criação dos nossos filhos. Porque eles são responsabilidades nossa.

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